Tanto tempo
sem postar nada, mas trabalhando em cima de temas antes explicitados:
Fragmentação e Deformação. Dos corpos das bonecas para os corpos das árvores,
com suas imagens atravessando o corpo humano. Foram alguns meses perseguindo as
imagens das árvores e buscando investigar suas especificidades, analisando suas
formas, funções, características, etc.. Altas, baixas, largas, com flores,
frutos ou secas, exibindo seus galhos secos e torcidos, invadindo muros,
quebrando calçadas, andando... Sim. Existem árvores que andam!!! Elas estão em
toda parte, não só fisicamente, mas no imaginário de artistas como poetas,
pintores e escultores. Em filmes de ficção, desenhos animados e séries de
televisão elas se tornam símbolos de sabedoria e poder, podem falar, andar e
até lutar. Muitas sociedades cultuaram essas ancestrais, embora passem
despercebidas na atualidade.
A relação que
temos com as árvores é de total dependência, visto que elas fornecem, entre
outras coisas, o ar que respiramos. Delas depende nossa vida, nossa existência
como o cordão umbilical que alimenta o bebê no ventre da mãe. Dessa gestação
nasce hoje “Inacabamentos e Continuidades” fruto da partilha de experiências
entre pesquisadores distintos, que enraizaram-se profundamente nesse processo
criativo e que hoje habitam um mesmo espaço, uma floresta de sonhos. Gratidão à todos os envolvidos!
Link Divulgação ctrl+alt+dança: http://ctrlaltdanca.com/2015/06/19/oficina-e-resultados-de-empreitadas-artisticas-dao-o-tom-do-final-de-semana-no-rio-de-janeiro-e-em-salvador-ba/